Queria arvorar-me
em assuntos inumanos,
e dar contas de todas
as candentes vontades,
desde as pequeninas,
as mais simplórias veleidades,
às que atendessem aos meus
tantos, e mais planos.
Queria contentar-me,
com as comezinhas verdades.
Mas o verbo se fez carne
e habitou entre nós.
E tantos são os deuses,
deusas e musas compassivas,
em vital disputa
pelo meu bem-querer,
que, por vezes, nas estradas
andando a esmo, desejaria,
então, ama-los poder.
Com a alma no lusco-fusco,
feliz e inebriada, eu dedicaria
de bom grado, deuses tão bons,
ao dispor da lira da poesia.
domingo, setembro 17, 2006
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2 comentários:
Espero o comentario de meus amigos, sobre minhas cometidas poesias. Obrigado.
Ricardo S. Reis
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