segunda-feira, outubro 02, 2006

DIABRURAS

Meto-me
sob o percal de seda,
com a perdida sede de incubo,

na maldita incumbência da copula.
Minto-me.
Sina de impertinente,
como um diabo lascivo
que se atira.

Sigo
um devir
desistente,
e mais,
sem saber o motivo
para uma tal mentira.

Um comentário:

Ricardo Sant' anna Reis disse...

Olá,
Fazes, mesmo, "Diabruras" com teus versos. Adorei teu poema. Fala fundo na alma da gente...
Um forte abraço! Oldney