Se eu versejo, sobretudo,
pelo o que na terra
em lume se assenta,
é só mesmo quando
eu eu te vejo, musa e poeta,
é que, então, eu vejo tudo.
E ai, eu tento sonir o arpejo,
a prima ode, um beijo na boca
da noite, que se faz silente, silente,
quando o teu minuano venta.
E este teu vento plano,
poeta e musa, como no Mar Egeu
ao encanto das linguas mortas,
cala ainda mais o já mudo verso meu.
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
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