A chuva cai, incontinenti,
sobre as horas cinzas, latentes,
espalhadas pelo vento,
cavalo desembestado.
Os pingos de chuva, caem
como gotas de remorso.
Quando nasce o dia,
se ampliam os enigmas da noite.
A luz do sol esconde
a forma arrependida
do colibri,
recomposta na
composição poética.
O som das palavras,
a força natural dos ventos,
o vinho verde, a ruína, o abrigo,
a tinta no teto, o reboco,
o concreto pensando, a arqueologia
perfeita dos principais eventos da existência.
terça-feira, setembro 19, 2006
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