Chega de viver mortes insignes,
acumpliciadas ao sofrimento.
Basta da anunciação ingente,
desta verdade dura, sonora,
de pedra. Penitente.
Termo à esta merda de vida inglória.
De saber e nada fazer para dis-ser/desdizer-se.
Nunca se esqueca de portar a morte na algibeira,
mesmo mofino, mesmo que morte em vida,
ou mais, como a evolução de uma porta-bandeira,
Parangolé, Arte Profana, em plena Festa do Divino.
E que se aborte esta morte da hora de/vida,
para não se dever tanto, que na hora da morte,
não se tenha como pagar para o morrer em paz.
domingo, setembro 17, 2006
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