Nossos atos nos escravizam
mais do que nos libertam
pois nos fixam em um momento
um infinito de tempo, um lapso
alem da boa sorte, aquém do arrependimento.
Escravos, tambem o somos
dos desejos, a fora os atos, e estes nos torturam
e matam, como os militares
de sessenta e quatro
torturaram e mataram jovens idealistas
assim, sem nenhuma emoção.
Nossos amores são promessas vãs
de permanecia eterna, pois o mais
perto que chegamos, é de lançar olhares lânguidos
algo tristes, por sobre os muros da humana contenção.
Devolvamos nossas almas à liberdade do eterno plano.
Quiçá seremos, afinal, felizes
observando-as à voar
levando nossos sentimentos encarnados
em passaros exóticos, tuiuius, fenix, urubús
tucanos e jaburus (sim, os belos jaburús)
pois só passaros tão grandes podem arrastar nosso éter
flamas dilatadas de amar e de sofrer
até a alegria da grande Festa no Céu.
mais do que nos libertam
pois nos fixam em um momento
um infinito de tempo, um lapso
alem da boa sorte, aquém do arrependimento.
Escravos, tambem o somos
dos desejos, a fora os atos, e estes nos torturam
e matam, como os militares
de sessenta e quatro
torturaram e mataram jovens idealistas
assim, sem nenhuma emoção.
Nossos amores são promessas vãs
de permanecia eterna, pois o mais
perto que chegamos, é de lançar olhares lânguidos
algo tristes, por sobre os muros da humana contenção.
Devolvamos nossas almas à liberdade do eterno plano.
Quiçá seremos, afinal, felizes
observando-as à voar
levando nossos sentimentos encarnados
em passaros exóticos, tuiuius, fenix, urubús
tucanos e jaburus (sim, os belos jaburús)
pois só passaros tão grandes podem arrastar nosso éter
flamas dilatadas de amar e de sofrer
até a alegria da grande Festa no Céu.
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