o amor são os contrapontos
os inversos os signos trocados
ausente/presente que só se resolvem
nos interditos nos interditados
e nas permissividades
no alento e na contenção/explosão
no vôo da grou na queda no tempo
o tempo dilatado de um suspiro
é a eternidade!
O amor como um ente para contar-se
entre a plausibilidade da cópula
como uma condição prosaica
farsesca e a existência insistente
da poesia como língua atonal própria
aos amantes deve saber que amar
não é dimensão naturalista
é a magia a falta de fôlego enfisema pulmonar
provocado pelos suspiros de espera desta espera
inquieta incontida um pico na veia
pra fazer correr moléculas de uma alegre insânia
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
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