Os passos,
pensados
como galantes cavalos.
As penas,
arrastadas sinas.
As perenidades
servidas em copos de prata.
As sedes,
imaturas e já saciadas.
As turfas
de beira de estrada,
deixadas ao sol,
espelhando o meio-dia.
O corpo
ainda luzidio,
no crepúsculo da inocência.
A liberdade,
vergasta,
traduzida em abandono.
Retardatário
em seu tempo,
um homem e sua
improvável bagagem.
segunda-feira, setembro 18, 2006
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