Olhando para as mãos de minha mãe,
iguais as de outras mães, com seu
rosário de dedos, cruzados, alongados,
frios e dolorosos,
acudi que eram como pássaros,
destes que já não voam mais.
Quem sabe o sorriso (que não se explica)
de uma mãe, de todas as mães, em todos
os tempos, seja o que de mais concreto
transforma a noite,
no palco para um desejo de voar,
incontido e sem sentido.
iguais as de outras mães, com seu
rosário de dedos, cruzados, alongados,
frios e dolorosos,
acudi que eram como pássaros,
destes que já não voam mais.
Quem sabe o sorriso (que não se explica)
de uma mãe, de todas as mães, em todos
os tempos, seja o que de mais concreto
transforma a noite,
no palco para um desejo de voar,
incontido e sem sentido.
Um comentário:
"acudi que eram como pássaros
destes que já não voam mais."
nossa...me emocionei aqui! rs
Parabéns! Sivia / Tiete, SP
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